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Principais contribuições científicas


O grande significado e elevado grau de endemismo de espécies nas drenagens costeiras do leste contrasta com o pequeno conhecimento sistemático e com a inadequada informação de distribuição de muitos taxa (Vari & Weitzman, 1990). Padrões em biogeografia histórica sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico e os adjacentes dasterras altas do escudo cristalino (Ribeiro, 2006). A compreensão da biogeografia dos rios da costa atlântica pressupõe um maior e mais confiável conhecimento das espécies e sua distribuição nesta área.

Mesmo com aproximadamente 7.400 lotes de peixes do Estado do Espírito Santo depositados nas diversas coleções brasileiras, estes não representam de forma homogênea a ictiofauna do Estado. Dos 78 municípos do Estado, 50 nãoestão representados em coleções e outros 15 tem uma baixa representação.As informações disponíveis são muito falhas em relação à definição das bacias onde houve captura de peixes. Através de um estudo preliminar sobre a coleção do MBML (Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2008) foi possível confirmar tal irregularidade na distribuição das amostras.

Estes fatores podem distorcer de forma grave os estudos e as conclusões sobre políticas ambientais para o Estado. Trabalhos de campo recentes em áreas pouco exploradas indicam a existência de novas espécies, o que sugere a necessidade de grande investimento de amostragem, catalogação e identificação para conhecimento da composição taxonômica, sem o qual qualquer tentativa para determinação de biodiversidade e conservação de peixes será infrutífera(Menezes, 1996).

O presente projeto irá permitir a disponibilidade de dados e amostras de espécies para diversos estudos que enfocam a biodiversidade e os vertebrados na Mata Atlântica e nas bacias costeiras do leste e sudeste do país. Um mapa de distribuição de espécies e a definição de áreas de endemismo dos peixes de água doce poderão representar grande contribuição para elaboração de políticas públicas de meio ambiente. Assim como para definição de áreas de conservação, que hoje em dia poucas vezes levam em conta este grupo de organismos aquáticos, que representa mais da metade dos vertebrados.
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